domingo, 20 de setembro de 2015

Síria e África - Solidariedade verde amarela! Syria and Africa - Brazilian solidarity


Caros Professores,

Estive no Museu da Imigração em São Paulo e conheci o trabalho da ONG "IKMR - Eu Conheço Meus Direitos" com crianças da África e da Síria recém chegadas de seus países, as quais, cantavam musicas em Língua Portuguesa ensaiadas pelo rapaz que tocava violão.

Na verdade, ouvi uma conversa no café, após ter notado sírios sentados nos bancos do jardim do museu e crianças sírias correndo e brincando pelo pátio. Pedi, para subir na parte fechada do museu e recebi autorização.

Pensei que veria sofrimento, camas em sequência e desolação, mas vi crianças  tranquilas  e pais conversando num belo jardim.


As mães sírias não gostam de fotografias próximas demais, pois temem retalhações, o que é perfeitamente entendido diante do cenário que vieram e conhecemos muito bem. O horror da guerra e a perda de tudo o que já construíram na vida não podemos sentir, apenas imaginar.

Os homens sírios costumam viajar antes para ver o local onde a família ficará, e depois de recebidos em um país, trabalham muito para conseguir buscar suas famílias. Esta pátria abrigou meus bisavôs e avôs em cenários de guerra também, e fui  até o museu buscar minhas origens. Fiquei extremamente emocionado ao ver histórias parecidas em nosso tempo. Será que isso é possível de acabar logo! 

Já as mães africanas não temem as fotos e chegam com seus filhos primeiro que os homens de suas famílias. Em suas etnias o ataque dos MONSTROS começa pelas mulheres e meninas, com estupros que não valem ser detalhados de tão torpes. Eles querem desonrar e engravidar as mulheres para descaracterizar as etnias, pois, uma vez que, elas engravidam os filhos pertencem as etnias dos estupradores. Fora a pobreza e violação constante de qualquer pressuposto dos direitos humanos.


Viviane (fundadora da IKMR) e Laina conversaram comigo e disseram que necessitam de todo o tipo de ajuda possível: dinheiro para as passagens das crianças até o Brasil é a principal necessidade neste momento.

O telefone e o site para contato:  011 98451-6598 - http://ikmr.org.br/ 

Fiquei encantado com a força e o trabalho que vi, e principalmente com o cuidado com as crianças. Espero que quem puder ajude, publicando e doando, pois não estamos diante de um caso apenas de pobreza, mas de negação do direito à vida. Precisamos fazer o melhor para: Fazer o correto!


Em tempo de publicar celebridades e cultivas o fútil, talvez podemos nos dedicar e se espelhar em exemplos de pessoas de boa vontade. Os número indicam que mais de 7000 crianças já morreram na Síria, a situação no norte da África é desesperadora. 

Contribuí na hora com o que tinha no bolso, e prometi fazer mais, começando com a divulgação: solicitarei em todos os canais que puder, para que mais pessoas façam a bondade de ajudar também. Cada pouco faz um tanto que será suficiente para uma vida, e essa vida é o mais importante, sempre!

Queremos ver as crianças cantando, correndo e sonhando!
Não queremos vê-las como na imagem abaixo, nunca mais, não é?

crianca-migrante

O Brasil é sempre grande, assim como seu povo. O Brasil é sempre acolhedor, assim como o seu povo. Que o mundo aprenda com todos os que abrem suas fronteiras e acolhem aos que pedem para VIVER!

Parabéns mulheres pelo trabalho que vi hoje, a  Pedagogia (e vocês ensinam) ganha sentido quando é construída com verdade, ao menos para mim!

Doem, por favor!

Ganhei mais um estímulo para meu livro, pois quero que estas crianças possam ter um lugar para brincar, como para mim foi o Quintal da Espanã.



terça-feira, 1 de setembro de 2015

Pedagogia e gestão: caminhos colaborativos


Caros Professores, disponibilizo o exercício que realizamos no Rio de Janeiro e que realizarei em outras localidades tratando de gestão colaborativa:


Espero ter contribuído com provocações que nos levem à refletir sobre como escolher caminhos e pessoas para suas jornadas e deixar ser escolhido para que todos estejam conscientes do processo e seus fins!



Obrigado pela presença e pelo feedback!

Abraços,

Professor Leandro Martins