Confesso que foi prazeroso escrever este artigo ouvindo as músicas da playlist "Trilhas da brincadeira" que montei no Grooveshark para publicar no blogue.
Uma opção para ouvirem boa música ou contextualizarem projetos com trilha sonora pesquisada da maneira que você preferir para o momento: individualmente, com playlist montada pelo professor, coletivamente, com temática definida, utilizando palavras, para cantarem, ensaiarem para apresentações e inúmeras outras possibilidades.
Basta criar uma conta no portal e iniciar a busca pelas músicas que deseja inserir na playlist, na barra lateral direita (canto superior) aparece a opção de criar a lista de reprodução.
Após pesquisar e inserir as músicas divulgue o link para o público que deseja. Para divulgar aos alunos verifique se o canal é autorizado pela instituição de ensino.
Correio eletrônico, link no portal da escola, blogue e mensagens via celular são algumas da opções.
Outra opção é incorporar o conteúdo da playlist em seu endereço "url": blogue, site, plataformas etc.
Para entenderem ao contexto: vejam a playlist incorporada na barra lateral deste blogue.
Enfim, quem sabe você não encontra um aluno ouvindo boa música no pátio da escola, claro que da playlist que montaram juntos!
Em tempos de ENEM sempre me pergunto qual é o preparo dos jovens antes de escolherem uma carreira, pois os depoimentos que colho dos jovens ou leio e vejo em matérias são duais em relação ao grau de convicção que percebo.
A UNIVESP possui um programa chamado "Vida de Cientista" e achei muito interessante para trabalharmos com jovens do Ensino Médio dentro de contextos ao longo do curso, pois além de ajudarem nas questões de iniciação científica, podem ampliar a formação de conceito sobre as etapas de desenvolvimento acadêmico e como estes profissionais conseguiram desenvolver sua carreira.
Vídeo de Inauguração do Programa
O vídeo de inauguração do programa apresenta uma pergunta chave e muito interessante: "Como alguém com a sua carreira pode ser chamado de cientista?"
Será muito interessante construir fóruns com seus alunos, pois eles podem assistir aos vídeos indicados e utilizar aplicativos para fóruns online. Consulte em http://onalfatec.blogspot.com.br/p/criando.html e leia a matéria sobre a construção de aplicativos.
Temos duas grandes questões que certamente serão indagadas por nós e pelos alunos: Como fazer dessas ações algo atrativo e quem ajudará a decidir as questões de profissões.
A atratividade do mundo de hoje está na interação e na diversidade de possibilidades para tratamento de um mesmo assunto, ou seja, quanto mais recursos o seu projeto tiver mais atrativo ficará.
Nós, os professores, temos que entender que os projetos que desenvolveremos daqui por diante precisam ser dinâmicos e com recursos que contemplem todos os canais: auditivos, visuais e físicos-cinestésicos.
Um projeto que trate tanto de iniciação científica como prepare aos alunos para vidas acadêmicas necessitará de aporte e velocidade: feiras, fóruns, vídeos, chats, aulas-passeio, leituras, debates presenciais, depoimentos de profissionais. Logo, se isso for diluído em planejamentos ao longo de três anos letivos, ficará mais fácil de ser contemplado.
Se é complicado fazer tudo isso, sim é, mas é o correto no mundo de hoje, assim como é complicado escrever essa matéria de domingo. O que julgo importante é a intenção e os momentos de autorrealização de minha carreira.
O momento em que olhamos para o passado e vemos um caminho que aprovamos e o que ainda está por vir. Um projeto sempre nos ajudará também, pois aprenderemos muitas coisas com nossas pesquisas e com a troca com nossos alunos.
Decidir a carreira é algo complexo que leva tempo para maturação e prefiro abordar com Vygotsky a questão do exterior, ou seja, nos desenvolvemos por meio dos estímulos e mediações do mundo externo e com o domínio da língua estabelecemos pensamentos cada vez mais semióticos.
O aluno certamente necessita das mediações dos professores, da família, dos depoimentos e da apropriação de diversos materiais para maturar algo que está próximo de acontecer: a escolha de uma carreira.
Se a escola oferecerá um workshop para iniciação científica e escolha de carreiras, a família deverá ser convidada pelo próprio aluno. Ele levará aos responsáveis suas indagações, claro que orientados pela escola.
Também cabe aos educadores e escolas o papel de cobrar da família sua participação no processo de educação formal: escolar.
Se eu fosse aluno do Ensino Médio e houvesse um projeto para discutir minha futura carreira certamente levaria isso para uma conversa em casa.
Se a escola me instruísse a falar com meus responsáveis e ainda me desse material para isso, por meio dos fóruns, debates, leituras, vídeos e outros, iria falar com muito mais embasamento.
O convite é justamente sair do SE e entrar no mundo do AGORA, o qual, muitos já fazem com maestria e aí fica um outro convite: troquem e publiquem suas ações educativas. Nós também precisamos de workshop e muitos projetos neste sentido são desenvolvidos com maestria. Essa é mais uma ideia.
Por fim, gostaria de destacar o ponto deste programa: são profissionais que estão na melhor idade e nossos jovens também precisam aprender a respeitar a sabedoria dos que já viveram mais.
Se quiserem acessar aos vídeos do programa procurem por vida de cientista no youtube ou se inscrevam no canal da UNIVESP.
